Depressão
A depressão é o transtorno psicopatológico mais freqüente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, atualmente as síndromes depressivas afetam cerca de 121 milhões de pessoas no mundo todo. Estima-se que 5.8% dos homens e 9.5% das mulheres experienciem um episódio depressivo a cada ano.
Atualmente, o termo depressão vem sendo muito utilizado quotidianamente, para descrever a tristeza normal, que todos experimentam durante a vida. Não é incomum ouvirmos alguém dizer: “Ela está deprimida porque terminou com o namorado!”.
Entretanto, apesar dos quadros depressivos terem como elemento central o humor triste, esse sentimento difere muito da tristeza normal. Em muitos casos ela demora a ser diagnosticada, pois poucos sabem do sofrimento e da gravidade do quadro. Confunde-se a depressão com “frescura”, fraqueza, preguiça, ou falta de força de vontade, entretanto, a depressão pode levar o individuo a perder substancialmente sua capacidade de funcionar.
A gravidade dos sintomas varia de caso para caso, mas de forma geral aqui seguem alguns dos sintomas associados aos quadros de depressão:
Tristeza, melancolia
Choro fácil, freqüente
Irritabilidade
Desespero
Preocupações quanto ao futuro, desesperança
Angústia ou ansiedade
Incapacidade de sentir prazer em qualquer atividade
Sentimento de falta de sentimento ( “estou anestesiado, não sinto mais nada”)
Sentimento de que a vida é vazia, sem sentido
Desânimo, diminuição da vontade
Cansaço constante, falta de energia
Insônia
Diminuição da libido
Perda ou aumento de apetite
Sentimento de baixa auto-estima
Sentimento de insuficiência, impotência
Pessimismo em relação a tudo
Idéias de arrependimento e de culpa
Idéias suicidas
Idéias de morte (desejo de desaparecer, sumir)
Perda de memória
Dificuldade de concentração
A depressão pode ser tratada através de medicamentos antidepressivos e psicoterapia. Estudos comparativos mostram que no tratamento da depressão, pacientes que se submetem à psicoterapia beneficiam-se mais do que pacientes que utilizam somente a medicação.Vale a pena ressaltar, que esses artigos têm como objetivo, elucidar e informar o publico: não são ferramentas para diagnóstico. Se você se identifica com alguns destes sintomas, procure a ajuda de um profissional.
